A PROMESSA

A ansiedade dos anjos era intensa enquanto Jesus dialogava com o Pai. Três vezes Ele foi envolvido por Sua luz gloriosa. Na terceira vez, Ele se afastou do Pai, e podia então ser visto pelos anjos. Seu semblante estava calmo, livre de toda preocupação e dúvida e resplandecia com benevolência e amabilidade, de uma forma que as palavras não conseguem expressar.
Cristo anunciou ao exército angelical que um meio de livramento havia sido estabelecido para o ser humano pecador. Ele revelou a eles que havia suplicado ao Pai e Se oferecido para dar a vida como resgate e tomar sobre Si a sentença de morte, a fim de que, por meio dEle, o homem pudesse encontrar perdão. Afirmou que, pelos méritos de Seu sangue e de Sua obediência à lei divina, o pecador poderia ter o favor de Deus, ser levado para para o belo jardim e comer do fruto da árvore da vida.
A princípio, os anjos não puderam se alegrar, pois seu comandante nada escondeu, expondo diante deles o plano da salvação. Jesus lhes disse que estaria entre a ira do Pai e o ser humano culpado, que enfrentaria a iniquidade e o escárnio e que poucos O receberiam como Filho de Deus . Quase todos na terra O odiariam e rejeitariam. Ele deixaria toda a glória no Céu , viria à terra como homem e Se humilharia como um servo. Por experiência própria , Ele enfrentaria as tentações que assediam os seres humanos, a fim de que pudesse saber como socorrer os que fossem tentados.
Por fim, depois de cumprida Sua missão como mestre, seria entregue nas mãos dos homens e suportaria todo tipo de crueldade e sofrimento que Satanás e seus anjos influenciassem os impios a Lhe infligir.

UM MEIO DE ESCAPE
Então, anjos se prostram diante de Jesus. Eles Lhe oferecem a vida. Jesus lhes disse que por Sua morte salvaria muitos e que a vida de um anjo não poderia pagar a dívida. Unicamente a vida do Criador poderia ser aceita diante do pai como resgate pelo ser humano. Jesus também lhes disse que teriam uma parte a desempenhar: Estar com Ele e fortalecê-lo em várias ocasiões. Ele disse que tomaria a natureza decaída do ser humano e Sua força não seriam nem mesmo igual a de Adão e Eva . Afirmou que os anjos seriam testemunhas de Sua humilhação e de grandes sofrimentos.
- Trecho do livro Em Busca de Esperança cap 4 - Ellen G. White - CPB
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